Depois do Sítio - Renan M. Carvalho
Lembra-se dos mantos carmesins?
Acompanhados dos cantos confins?
Esses mesmos, decantos sem fins.
Pois agora enfim se calam...
Só se ouve o canto dos pássaros.
Seus devaneios se embalam,
Em passados não mais caros.
De que vale olhar para fora?
Só há o cinza das paredes,
E o murmúrio da ágora.
E a lembrança das cidades.
Lembra-se da chave? Lembra-se do poder?
Nada em seu enclave livrado de fender?
Pois agora nada resta, não? Ruiu...
Mas a vida segue, não? Seguiu...
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