Anônimo se transforma em SAF e se classifica para a 1ª divisão do Campeonato CapixabaMagno Santos, o Maguinho, agora é empresa de capital aberto.Nesta newsletter, resgatamos textos publicados no Jornal RelevO e já devidamente esquecidos. Dessa vez, trazemos as centrais da edição de setembro de 2022. Anônimo se transforma em SAF e se classifica para a 1ª divisão do Campeonato CapixabaInteresse público ou interesse do público? RelevO apresenta em primeira mão os detalhes da transformação de Magno Santos, mais conhecido como Maguinho, em uma empresa de capital aberto e informações fechadas do futebol brasileiro. ![]() RelevO, setembro de 2022. Diagramação: André Delavigne. Fim do fantasma do rebaixamento; piscina limpa no clube; atleta em formato de atleta. Desde agosto de 2021, com a promulgação da lei que permite a transformação de clubes de futebol em empresas – as famosas SAF (Sociedade Anônima do Futebol) –, o torcedor brasileiro tem alimentado a esperança de dias de glórias, ou ao menos vergonha controlada e sono menos turbulento. “Se o meu clube voltar a pagar a luz em dia e, quem sabe, parar todo ano de perder pra um time chamado Caruaru City, eu já ficarei feliz”, comentou, sem querer se identificar, um torcedor com camisa semelhante ao do Santa Cruz, antigo clube de Recife. “Estou desgastado por anos e anos de memes repetidos e piadas regulares no almoço de domingo”, entrega o torcedor, visivelmente alcoolizado e irritado. O que ninguém esperava é que uma pessoa que perdeu o RG e nunca fez a segunda via, usa um carro pizera com vazamento regular de óleo e mantém uma carinhosa dívida junto ao TSE por não ter votado nas últimas três eleições pudesse se tornar uma SAF e revolucionar o futebol brasileiro. “Fui eu, Deus e um fundo investidor do Catar – o VTC, Vai Te Catar, hahaha”, alega Magno Santos, o Maguinho, jogador de 33 anos conhecido por ser muito bom de grupo, não exatamente de bola, com passagens ordinárias por Guaratinguetá, Espigão e Rabotnički, clube ascendente da Macedônia. “Lá tem o melhor byrek [massa folheada com recheio de queijo, carne ou vegetais] do mundo!”, reconhece, “principalmente quando o estabelecimento não usa carne humana”, completa. Aliás, foi na PRVA Liga, em um jogo “contra um time que tinha nome de ppk”, que Santos teve o primeiro contato com o mundo das SAFs. “Um sujeito com uma mala do Ben10 perguntou se eu tava com o nome sujo no SERASA”, recorda. “Como eu não sabia das minhas possíveis restrições, nem o que era SERASA (jogador tem que pensar no campo), resolvi dizer que não só pra ver qualé. Ele parecia carioca, e a última coisa que alguém quer na vida é ser enganado por carioca – principalmente um capixaba”. Em linhas gerais, a proposta transformaria, documentalmente, Magno Evandro dos Santos em Maguinho Futebol Clube, zerando sua idade social e, inclusive, resolvendo o problema de calvície, já que ninguém chama uma pessoa de menos de um ano de “gordo cabeça de piroca”, enfatiza, com orgulho tímido, Maguinho FC. O “carioca” era, na verdade, o português João Filipe Carvalhal, ao passo que a mala do Ben10 era, precisamente, uma mala do Ben10. Carvalhal alegava representar um pool de investidores do Catar – dos mais variados setores da sociedade (exceto mulheres) –, todos tediosamente ricos e interessados em preparar terreno com um pouco de venture capital para a Copa do Mundo no emirado. Além da mala, ele vestia um trench coat grafite até as canelas – e uma boina, adotada após ter sido chamado por um amigo de “Calvo anal” na semana anterior. As palavras haviam abalado a metafísica do misterioso intermediário: “é apenas uma entradinha”. Em um primeiro momento, as condições da proposta entregue por Carvalhal surpreenderam Maguinho. A primeira das três cláusulas para a implantação do projeto era não vacinar-se mais que duas vezes (para qualquer coisa), o que jamais seria um problema para o falso 9 capixaba. “Minha mãe diz que me vacinou pra tudo, mas não conseguiu baixar o app pra emitir o comprovante. A Claro é uma porcaria, todos sabem – e outra, aquela velha mentia, viu? Uma vez tentou me trocar por um Gol Bola, eu ouvi tudo; depois a picareta alegou que aquele era o veículo do Papai Noel”. A segunda obrigação era aceitar ser chamado, casualmente, de “Homem-Holerite” pelo grupo de acionistas – “não mais que seis”, reforça. Também deixaria de frequentar a Mecânica e Pizzaria do Joca, já que a Maguinho FC teria patrocínio de uma concessionária de Dubai (o que não foi considerado condição, mas um “pedido gentil”). A última cláusula consistia em jamais aceitar jogar contra qualquer time de Santa Catarina para não impulsionar qualquer confusão com o gentílico <catari>. “Essa última cláusula me confundiu um pouco, mas, ao mesmo tempo, quem se importa com o futebol catarinense? Minha avó dizia que a única coisa boa de lá é que separa o resto do Brasil dos gaúchos”, filosofa Maguinho. O plano, observando em retrospectiva, não era realmente inviável. A holding Maguinho FC, agora situada em Colatina-ES, rapidamente constituiu um Conselho de Sócios, formado por sua ex-esposa (“mas muito parceira e compreensiva”), Rita; o amigo e companheiro Juvenal; Alex do Posto 21 e duas pessoas chamadas Omar (respectivamente, “Omarvado” e “Omarbravo”). A operação foi considerada pelo novo Conselho como uma manifestação clara do espírito democrático do novo clube. João Balotelli, prefeito de Colatina, logo mandou fazer um busto de Maguinho na entrada da cidade, ao lado do letreiro EU ❤ COLATINA. “Estamos em contato com um grupo de investidores do City Group que pretende construir uma série de campos em Colatina com o intuito de competir com a popularidade da pelota basca entre os nossos jovens”, declara. “Menos drogas, mais SAFs será meu slogan de reeleição”, proclama. “Não que pelota basca não seja uma droga…”. Em menos de dois meses e quatro mortes por imprudência da equipe de obras, o grupo supostamente catari construiu um moderno estádio para 8 mil pessoas e começou a investir em jogadores de 18 a 25 anos espalhados por equipes do interior de São Paulo. Reserva na Macedônia, agora Maguinho era manager e head coach do novo clube, recebendo, em dias de jogo, um memorando com o time titular e o esquema tático do dia. Com a rubrica SantosBET, o documento norteou a ascensão meteórica do novo escrete, que, em dez jogos na Segundona capixaba, venceu sete partidas e manteve a boa média de oito escanteios em cada segundo tempo, além de dois cabeceios ao gol de um camisa 88 entre os 17 e 24 minutos da primeira etapa. “Tudo normal”, alega João Filipe Carvalhal, agora CEO. O advogado Manuel Marcondes, o Marnel de Malhadas, vê um conflito de interesses na Maguinho FC. “Tentando ser o mais breve e objetivo possível, uma SAF será um clube-empresa, mas a recíproca não é verdadeira em relação a uma empresa ser uma pessoa-SAF, porque aí temos conflito de SAF para CPF. Resumindo: chega uma hora que esse monte de sigla é um saco e eu me arrependo das escolhas que fiz na vida”, define. “Mas o uniforme ficou bacana”. O futuro ao Catar pertenceA Maguinho FC não prometeu títulos de expressão logo na primeira temporada, mas já garantiu calendário para 2023 e cotas de 8 milhões de euros. Contudo, alguns problemas surgiram após a frustrante derrota de 5x0 para a Desportiva, com dois gols contra do zagueiro Naldo e o primeiro caso conhecido na história do futebol de autorreversão crônica, em que uma equipe – a própria Maguinho FC – conseguiu simplesmente errar todos os laterais, irritando até a arbitragem. A situação no mínimo peculiar acarretou a suspensão do árbitro “Sam” Rabeira Micci por três meses – até descobrirem que ele mesmo havia apostado na própria suspensão na SantosBET. “Agora que esse gordo toma no cu”, declarou o representante da comissão de arbitragem da Federação Capixaba de Futebol, que na verdade se chama Federação de Futebol do Estado do Espírito Santo. Em áudios divulgados pela comissão, Micci surge xingando atletas da Maguinho de “retardados mongolóides” e “idiotas pela-saco; é só repor a bola”. Em dado momento, o árbitro também foi flagrado vendo vídeos do YouPorn no celular enquanto a Desportiva tocava a bola no campo defensivo, dizendo “tenho mais o que fazer”. A Interpol também investiga uma aposta suspeita em Taiwan que levou o cidadão Cheng-Chong, agora conhecido como O Próspero, a ganhar 300 mil dólares com a vitória da Desportiva por mais de quatro gols + um jogador da Maguinho expulso por uso de narguilé nos acréscimos do segundo tempo. A imprensa brasileira também tem acompanhado denúncias de que a Maguinho FC seria apenas mais uma empresa com grana catari para promover a chamada lavagem de imagem, prática em que um podre de rico gasta dinheiro no futebol sem esperar lucro com o intuito de arrecadar um dinheiro ainda maior em outras frentes – o que, tratando-se do Espírito Santo, tem intrigado os especialistas. Políticos de Colatina, apelidados de “Maguinho Haters” pela comunidade do Facebook Somos Maguinho Geração de Emprego, com 310 mil membros (e apoiada pelo “Imperador do Bitcoin”), exigem a publicação dos contratos da Maguinho FC, além da transcrição de conversas do WhatsApp que comprovariam que Maguinho seria apenas um laranja catari com o intuito real de acumular tanto dinheiro a ponto de acabar com o fenômeno do agropop. O “Escândalo do WhatSAF”, como foi batizado, também investiga tatuagens cifradas com QR Code nos braços dos atletas. “É tudo um grande esquema! Quer saber? Um bando de SAFados”, denuncia o vereador Toninho do Posto. “Deus não escolhe os capacitados nem capacita os escolhidos”, responde Magno Santos. “Sei lá o que Ele faz”. O mistério da Maguinho FC já é o maior evento da história do futebol capixaba. |
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terça-feira, 8 de julho de 2025
Anônimo se transforma em SAF e se classifica para a 1ª divisão do Campeonato Capixaba
domingo, 6 de julho de 2025
Opera Mundi: O diário de Estella D’Angelo Cursano,da série os ceifadores, terceira parte!!!
Opera Mundi: O diário de Estella D'Angelo Cursano, da série os ceifadores, terceira parte!!!
Fazer o inventário da biblioteca jurídica pequena, da advogada Estella D'Angelo Cursano, foi deveras cansativo, burocrático e tedioso em uma semana de trabalho solitário. Foi somente confirmar os arquivos que eu já tinha em mãos, em um cartão de memória, eram compêndio raros e muito caros, fruto de décadas de pesquisas. Eram livros antigos de direito constitucional, direito trabalhista, antigos códigos civis, introdução à ciência do direito, direito sindical, filosofia do direito, direito constitucional e diversas versões da constituição. Eu não digo que fiquei muito impressionada com a pequena biblioteca, que deve ter levado décadas para ser formada e nem com a diversidade. Nem tão pouco, estupefata, com a gama variada de idiomas dos livros, em espanhol, italiano, francês e alemão, era uma excelente biblioteca jurídica. Toda a biblioteca havia sido digitalizada e constava no cartão de memória que tinha recebido.
Mas o fato que ali não era o local de trabalho de Estella, da advogada Estella D'Angelo Cursano, era sim um disfarce bem montado, para incultos desavisados. Provavelmente ali, a advogada recebia pessoas mais próximas, para possíveis consultas jurídicas, ou mesmo pequenas reuniões advocatícias, para poucas pessoas.
Catalogar a biblioteca jurídica, compor um inventário e pôr fim, confrontar com o catálogo da própria advogada, digitar, imprimir o primeiro relatório e avisar a advogada dos advogados, que a primeira parte do trabalho estava feito. E não demorou para um jovem advogado bater na porta do ateliê de Estella, ele receber o manuscrito, colocar em um envelope lacrado e ir embora em completo silêncio, assim como chegou. O reconheci pelo uniforme, da empresa advocatícia da advogada dos advogados, o logotipo amarelo, no lado esquerdo do paletó refinado, lembrava o sigilo amarelo do rei Hastur. Hora de arrumar as minhas coisas e bater em retirada e só voltar somente no dia seguinte. E confesso que tirei um final de semana de folga para tratar da minha vida doméstica.
E foi voltar para o estúdio da residência de Estella em um segunda-feira monótona para sair do mais simples para, partir não para o complexo e sim para o mais delicado. As correspondências pessoais de Estella, coisa que confirmou a minha primeira impressão, pois eram pequenos trabalhos advocatícios para parentes e pessoas próximas. Eram questões legais, como divórcios, partilhas de bens, demissões e contratações de assuntos domésticos familiares e da própria advogada Estella D'Angelo Cursano. Como também compras e vendas de bens e imóveis da advogada, parentes e funcionários domésticos de Estella. Poucas correspondências digitais impressas e arquivadas que corroborar com a documentação que havia analisado. A eficiência e sagacidade denunciavam que Estella era uma grande advogada, que exercia o seu trabalho com amor à profissão, que em horas vagas voltava às raízes para não esquecer de onde havia vindo. Era essa a minha impressão até aqui. Mesmo assim, era um esforço estranho, o que estava na minha frente. Tudo muito certo, tudo no seu devido lugar, que era real demais para ser verdade, um esforço para ter conectivo com o mundo real, com a realidade em um local quase clandestino.
Nada de relevante, de uma documentação que estava no pequeno escritório de Estella. Com os itens catalogados, relatório digitado em dois dias de trabalho enfadonho e sonolento. Liguei para a advogada dos advogados dando a notícia e não demorou muito para a própria chegar ao estúdio residência de Estella. Ela mesmo queria receber o meu relatório em mãos, o que me chamou a atenção quando abri a porta, foi ver a mulher em roupas casuais e junto a ela uma outra mulher jovem trajada de forma igual. Pensei que era um parente dela, pois eram muito parecidas, mas não eram, pois a intimidade das duas denotavam outra coisa e não disse nada.
A advogada dos advogados, recebeu o meu relatório e não disfarçou a preocupação do que poderia vir daqui para frente. Eu tinha passado o meu cronograma de trabalho, logo no primeiro dia que cheguei o estúdio residência de Estella. E o próximo passo seria adentrar na biblioteca pessoal e obscura de Estella.
Nos despedidos, as duas mulheres partiram, fiquei mais um tempo ali, olhando para o chão e levantei o meu acampamento fui embora.
Fragmento do livro Opera mundi, texto de Clarisse Cristal, poetisa, contista, cronista, novelista e bibliotecária em Balneário Camboriú, Santa Catarina.
Argumento de Samuel da Costa, poetisa, contista, cronista e novelista em Itajaí, Santa Catarina.
Arte digital de Clarisse da Costa, designer gráfico, poetisa, contista e cronista em Biguaçu, Santa Catarina.
sábado, 5 de julho de 2025
Fwd: Fw: - Agenda MIL/ NA/ PASC: ainda em Julho...
NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI
http://www.novaaguia.blogspot.com
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Desde 2008, "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Colecção Nova Águia: https://www.zefiro.pt/category/zefiro-nova-aguia
Outras obras promovidas pelo MIL: https://millivros.webnode.com/
MIL: MOVIMENTO INTERNACIONAL LUSÓFONO
https://movimentolusofono.wordpress.com/
Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
NIB: 0036 0283 99100034521 85; IBAN: PT50 0036 0283 9910 0034 5218 5; BIC: MPIOPTPL; NIF: 509 580 432
Caso pretenda aderir ao MIL, envie-nos um e-mail: adesao@movimentolusofono.org (indicar nome e área de residência). Para outros assuntos:info@movimentolusofono.org. Contacto por telefone: 967044286.
Livros MIL: https://millivros.webnode.com/
quarta-feira, 2 de julho de 2025
Latitudes #62
Latitudes #62Concursos literários, editais, cursos de literatura, eventos literários e financiamentos coletivos entre 2 e 25 de julho.
Concursos literários e cursos de literatura2 de julho[Brasil] Seleção de livrarias para a Semana Literária 2025 do Sesc PRO Sesc PR está com seleção de livrarias e distribuidoras de livros aberta, tendo como objetivo a promoção da Semana Literária Sesc e Feira do Livro, que, em 2025, chega a sua 44ª edição e ocorre entre 13 e 17 de agosto, simultaneamente em 27 cidades paranaenses. O evento terá Dalton Trevisan como autor homenageado. 3 de julho[Mundo] Concurso literário com foco em montanhasEscritores e editoras podem participar do Banff Centre Mountain Book Competition, concurso literário que celebra a literatura focada em montanhas em suas diferentes formas. Os livros podem concorrer em oito categorias: viagem de aventura; ficção e poesia sobre montanhas; guia; imagens; artigos; literatura sobre montanhas; literatura ambiental e literatura sobre escalada. Serão distribuídos cerca de US$ 20 mil em prêmios. 7 de julho[Brasil] Residência artística do IMSA Escola Escuta do Instituto Moreira Salles está com edital aberto para a residência artística fotográfica Laboratório de Imagens, que tem como objetivo o aprofundamento da pesquisa artística e prática fotográfica. Os encontros são orientados para trocas de experiências, referências e reflexões entre a turma e dois interlocutores. Ao final da residência será organizado um ebook. [Brasil] 8º Concurso de Ensaísmo serroteEstão abertas as inscrições para o 8º Concurso de Ensaísmo serrote, promovido pela revista de ensaios do Instituto Moreira Salles. Autores e autoras devem ser inéditos em livro ou ter, no máximo, uma obra publicada, em qualquer gênero. Serão selecionados três textos inéditos. Os prêmios chegam a R$ 10 mil. 8 de julho[Brasil] Curso com Bráulio Tavares sobre contos de mistério e suas variantesQuatro encontros (08, 15, 22 e 29 de julho) em que Bráulio Tavares examinará alguns contos de mistério policial, entregues com antecedência. Entre os autores, constam Conan Doyle, Ruth Rendell, Maurice Leblanc, Charlotte Perkins Gilman e Edgar Allan Poe. As aulas são gravadas e ficam disponíveis para os alunos. Inscrições aqui. 9 de julho[Brasil] Oficina online sobre poesiaO portal Fazia Poesia está com inscrições abertas para a oficina Estranho cotidiano: quando a poesia está logo ali, ministrada pela poeta Thaís Campolina. A oficina pode ser uma forma de ensinar e estimular qualquer pessoa entusiasta a praticar, escrever e renovar o olhar crítico para o mundo, ampliando o conhecimento de poesia. Se inscreva com desconto utilizando o cupom RELEVO10. 13 de julho[Mundo] Subsídios para jornalismo narrativoO Fundo de Jornalismo Narrativo Kari Howard seleciona projetos de jornalistas mulheres e não binárias com ao menos três anos de experiência para subsídios de até US$ 5 mil. 14 de julho[Brasil] Curso sobre Simone de Beauvoir, Marguerite Duras e Annie ErnauxA Escrevedeira está com inscrições abertas para curso que discute as noções de biografia, autobiografia, autossociobiografia e ficção, para mostrar como essas autoras narram suas vidas de formas diversas a partir dos recursos da ficção. 15 de julho[Brasil] Prêmio São Paulo de LiteraturaO Governo de São Paulo anunciou a abertura das inscrições para a 18ª edição do Prêmio São Paulo de Literatura. Serão duas categorias: Melhor Romance do Ano de 2024 e Melhor Romance de Estreia do Ano de 2024. Cada categoria contemplará um ganhador, que receberá um prêmio de R$ 200 mil. [Mundo] Bolsas para cobrir a COP30Jornalistas da América Latina, Caribe, África e Ásia em desenvolvimento podem se candidatar a uma bolsa oferecida pelo programa da Parceria de Mídia sobre Mudanças Climáticas para cobrir a COP30, em Belém, em novembro. Os bolsistas receberão passagem aérea, acomodação, refeições e transporte para realizar a cobertura, e realizarão atividades prévias online com o apoio de um profissional de mídia. 17 de julho[Brasil] Curso sobre preparação, revisão e ferramentas de texto para profissionaisO curso “Trabalhando o texto”, da Seiva, ensina e detalha as etapas da preparação e revisão de textos, trazendo exemplos reais e comentados. São três aulas ao vivo (duas em julho, uma em agosto) com Bárbara Prince – coordenadora de publicações para casas como Aleph, Antofágica e TAG Livros –, com material didático, 12 aulas gravadas e exercícios. Inscrições aqui. 18 de julho[Brasil] 7º Edital de Jornalismo de EducaçãoEdital da Jeduca em parceria com a Fundação Itaú seleciona ideias de pauta de jornalistas e profissionais de comunicação para bolsas de R$ 10 mil reais cada destinadas à produção de uma grande reportagem ou uma série de reportagens sobre educação pública brasileira. 21 de julho[Brasil] Prêmio Rio de LetrasO Prêmio Rio de Letras está com inscrições abertas para sua segunda edição, com o tema “A humanidade e a natureza”. Os próprios membros da Academia Brasileira de Letras vão selecionar os textos nas categorias Crônicas, Contos e Poesias de estudantes e trabalhadores da indústria. 25 de julho[Rio de Janeiro] Quatro editais literários do governo do RioA Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj) está com inscrições abertas para seu pacote de fomento à Literatura do Rio ao RJ, composto por quatro editais que somam mais de R$ 10 milhões, distribuídos em 237 vagas. O pacote será dividido entre as seguintes chamadas públicas: Feiras Literárias e Projetos Literários de Formação, Produção Literária e Projetos Artísticos, Manutenção de Espaços Literários e Contação de Histórias. This Substack is reader-supported. To receive new posts and support my work, consider becoming a free or paid subscriber. Feiras e festivais literáriosTRAMOIAA primeira edição da TRAMOIA impressa, feira periódica de arte impressa, acontece em 5 de julho, no Centro de Curitiba. O evento reúne cerca de 30 expositores. 6ª Feira FolhetariaEntre 5 e 6 de julho, no Centro Cultural São Paulo, é realizada a Folhetaria, que reúne 134 expositores entre artistas independentes e coletivos que exploram a arte impressa em múltiplos formatos. 20º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da AbrajiO maior encontro de jornalistas do país e um dos mais importantes da América Latina acontece entre 10 a 13 de julho, em São Paulo, no campus Álvaro Alvim da ESPM. Nos três primeiros dias ocorrerão as atividades do Congresso e do XII Seminário de Pesquisa em Jornalismo Investigativo. Os destaques em 2025 serão as trilhas sobre Inteligência Artificial (IA) no Jornalismo e sobre a COP30 e Meio Ambiente (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), que acontece em novembro, em Belém. PerifaConA quinta edição da PerifaCon, evento de cultura pop, geek e quadrinhos da periferia, acontece entre 26 e 27 de julho, na Fábrica de Cultura Jardim São Luís, em São Paulo. A entrada é gratuita. A expectativa do evento é reunir ainda mais amantes da cultura que os anos anteriores, com uma programação maior que no ano anterior, e mais parcerias com streamings, studios e com o mercado de games independentes. FlipDe 30 de julho a 3 de agosto, a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) celebra sua 23ª edição. Um dos destaques da programação é a forte presença das discussões políticas, voltadas para o contexto geopolítico, na programação do evento. Entre os nomes anunciados estão Arnaldo Antunes, Marina Silva, Rosa Montero, Gregório Duvivier e o historiador Ilan Pappe. Financiamentos coletivosProtagonistasA Sermente Editorial está com financiamento coletivo aberto até 25 de julho para publicar um livro colaborativo que reúne histórias reais de mais de 60 mulheres que transformaram desafios em oportunidades. Uma tigela de alma e ossosDe Curitiba, o autor Yoshi Itice busca publicar, via financiamento coletivo, uma mistura entre livro e jogo em quadrinhos, com até quatro finais únicos. Livro-jogo ou Aventura Solo é uma obra em que o leitor participa ativamente da narrativa através de escolhas e ações. No caso de Uma Tigela de Alma e Ossos, o jogador-leitor não precisará de dados e nem papel e lápis. A narrativa é conduzida apenas por escolhas. © 2025 Jornal RelevO |
Anônimo se transforma em SAF e se classifica para a 1ª divisão do Campeonato Capixaba
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V amos "matear" à distância. I mpedidos do convívio social, N osso "mate virtual" T em a mesma importância, ...
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Enclave #131: tudo é artificial. ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ...
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Concursos literários, editais, cursos de literatura, eventos literários e financiamentos coletivos entre 4 de fevereiro e 2 de março. ͏ ...