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sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Oito Meses!



🤔 Oito meses!


Nesses oito meses 
Houve muita emoção 
Te amo oito vezes 
Rainha do meu coração.

Descobrimos um ao outro 
Tanta emoção!
Encontrei-me em você 
Oito meses, iniciação.

Te olho oito vezes, me belisco 
Para ver se não é imaginação,
Rainha dos meus sonhos 
O oito é infinito na sua mão.

O mundo é todo nosso 
Quando você me dá a mão,
Meus pés flutuando 
O mundo já não é turbilhão!

Advindo de tantas agruras
Você tirou-me da escuridão,
Seu sorriso muito lindo 
Foi o que me chamou atenção.

Queria ele somente para mim
De cara virou paixão,
E quando permaneceu assim...
O oito virou infinito 
Nesse amor que é uma imensidão.

Quando você vai 
Eu me perco
No cheiro harmonioso
E na triste solidão.

Mas no infinito de amar
De repente você vem,
No que era solidão 
É luz radiante 
Que transborda amor 
Nesses oito meses de união!
💖.


Marcelo de Oliveira Souza IwA 

16.10.2025

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Cubra-me de amor

Cubra-me de amor

 

Cubra-me de carícia e beijo

Grande é meu amor e desejo

Sem tua presença, fico muda,

Teu amor, me faz fazer loucura.

***

Grite em voz alta que me ama

Grite em versos, em devaneio

Bendito amor, eterna chama,

Pulsa meu coração, sem receio.

***

Não solte minha mão, jamais!

Preciso de tua presença, aqui

Seu amor singelo, me satisfaz.

***

Acredite amor, veja meus versos

Há tanta saudade e esperança,

Lágrimas de amor, lembrança...!

Texto de Fabiane Braga Lima, contista, poetisa e novelista em Rio Claro, São Paulo.

Arte digital de Clarisse da Costa, é designer gráfico, cronista, novelista, contista e poetisa em Biguaçu, Santa Catarina.

 

terça-feira, 14 de outubro de 2025

Opera mundi: A reunião na rua L, Epílogo l: Simbiose biomecânica

Opera mundi: A reunião na rua L, Epílogo l: Simbiose biomecânica

 

Preciso enxergar a tua alma, os teus inúmeros

E instigantes mistérios...

 Deixe-me!? Sem medo, ou receio,

Pois há tanto tempo lhe quero, te espero.

Hoje, guardo comigo a nossa epopeia

Epopeia de encantos e inúmeros enigmas..!

Fabiane Braga Lima

 

         Deixe o que você é quando passares pelo nosso portal! Deixe para trás todas as suas bagagens pessoais! Aqui a humanidade é a nossa identidade pessoal a que servimos! A ciência é a nossa guia, viva a Gaya e toda a humanidade que dela descendem! Os nossos irmão e irmão! Aqui servimos ao coletivo, o bem estar de todos e todas. Soluções simples para problemáticas complexas.

        O monólogo se estendia, de forma monótona e mecanizada, Aurora dormia o melhor de todos os sonos, um sono tranquilo a apaziguador como jamais tinha acontecido antes. Mesmo escutando o longo, lento e monótono monólogo de na voz digitalizada de Gaya, que levemente lembrava a voz da mãe de Aurora, a programadora de computadores. Havia algo estranhamente acolhedor, naquele discurso totalitário e sem sentido algo na luz da razão.

         De repente veio as fortes dores abdominais, que se espalharam pelo corpo inteiro, Aurora se esforçou para acordar e fazer as dores pararam, mas não conseguiu. Mas, de repente veio a calmaria de novo e as dores foram embora sem avisos.  

            Operar aqueles novíssimos braços mecânicos, era uma arte, as peças ajustadas a paciente, uma mulher jovem adulta, afro-albina. E por causa da fotofobia acometida pela condição da paciente, as luzes cirúrgicas, não seriam utilizadas, somente pequenas lanternas focadas nas áreas a sofre a intervenção cirúrgica. A paciente encapsulada, diminuía qualquer possibilidade de infecções hospitalares. Ler os sinais vitais e constatar que a paciente estava apta para a cirurgia de coração aberto. Submeter o diagnóstico da paciente, ao protocolo era uma imposição gravada na programação irrevogável uma vez instalado.     

            Diagnóstico aprovado pelo protocolo, os trabalhos foram iniciados. Fazer aquela operação de peito aberto, em um paciente relativamente jovem e um relativo bom estado de saúde, tinham uma grande possibilidade de sucesso. Mesmo assim, haviam os riscos que não poderiam e nem seriam descartados. Aquele procedimento cirúrgico cardíaco em si, consistia em fazer uma incisão no osso do peito, no esterno, para ter acesso direto ao coração para fazer um reparo. Sabendo que, durante a cirurgia, comumente o coração frequentemente sofre paradas cardíacas. E a função de bombear sangue para o corpo, seria temporariamente substituída por uma máquina de circulação extracorpórea. A jovem paciente tinha um pequeno problema cardíaco, um defeito congênito nas válvulas, que pioraria na velhice da paciente e estava na idade certa para fazer aquela intervenção.  

            Aberto o tórax com laser, o cirurgião digital faz uma incisão longitudinal no centro do tórax, cortando o esterno e afastando as duas partes para alcançar o coração. Logo que a máquina de circulação extracorpórea foi ativada, o coração foi ligado a máquina que realizou a circulação do sangue e a oxigenação. Enquanto a inteligência artificial, manuseava com maestria os braços mecatrônicos, com precisão milimétrica. Uma vez reparada a válvula e reparar áreas danificadas. Após a conclusão do procedimento, iniciou-se o fechamento, as duas metades do esterno, foram unidas novamente com fios de aço e a pele foi fechada.

              Aurora por fim descobriu que estava deitada na cama, no seu próprio quarto, no conforto do próprio lar, abriu os olhos e tentou levantar a mão, queria ver se era uma albina ou uma mulher negra naquela hora. Descobrir se estava acordada, ou vivendo um pesadelo vivido, dentro do burilador de inexatidões.

          — O que a vossa pessoa espera, encontrar vindo aqui sem ser convidada? — A pergunta incisiva de Gaya, ecoou na cabeça de Aurora a forçou fechar os olhos.

            Seguir o protocolo não era uma opção, era uma imposição que não poderia ser negligenciada! Consultar os prontuários médicos no banco de dados, ir até a pasta nomeada ordem do dia, dando conta do dia, mês, ano e local de onde estava. A inteligência artificial, então tomou conta, que tinha várias agendas, eram operações diagnósticas e reconstrutivas, nenhuma de caráter de urgências ou mesmo de emergências. Eram operações médicas minimamente invasivas, eram operações laparoscópicas, endoscopias e pequenas cirurgias plásticas corretivas. Paciente jovem adultos, relativamente de bons estados de saúde.

             Nos estreitos corredores da estação espacial, no silêncio absoluto, nos setores dois e três, robôs realizavam as suas cirurgias, os seres biomecânicos, dormiam e sonhavam com vidas que não tiveram e que nunca teriam.   

              

Fragmento do livro: Sono paradoxal, texto de Samuel da Costa, poeta, novelista e contista em Itajaí, Santa Catarina.

Arte digital de Clarisse Costa, designer gráfico, poetisa, novelista e contista em Biguaçu, Santa Catarina.

 

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segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Porque, meu amor, t'amo...

Porque, meu amor, t'amo...


Tenho medo deste silêncio que nos cerca

Procuro, não te acho! Restou-me saudades

E, agora o que faço, entrei em contradição

De tanta paixão! Vejo-me caída ao chão…

***

Seu amor é uma dádiva divina e eterna.

Minha melodia sutil e bela, enlouqueço

Com paciência e lágrimas, padeço paixão

Não apunhale o meu coração, pois sangra...

***

Intensamente t'amo meu indelével amor

Meu coração incauto, espera os teus beijos

Enigma que envolve o meu corpo, ansejo...

***

Toca-me sem oscilar, quero senti-lo, aqui

Na madrugada árdua e gelada! Aquece-me!

Desbrave-me em teus versos mais insanos....

Porque, meu amor, t'amo

Texto de Fabiane Braga Lima, novelista, poetisa e contista em Rio Claro, São Paulo.

Contato: bragalimafabiane@gmail.com

Artes digitais de Clarisse da Costa, designer gráfico e poetisa em Biguaçu, Santa Catarina.

Contato: clarissedacosta81@gmail.com

 

 

domingo, 12 de outubro de 2025

Africanidade e lutas: A Origem,

Africanidade e lutas: A Origem, organizadora Clarisse da Costa @clarisse_da_costa

 

Para o conhecimento de todos a palavra "origem" originou-se do latim "origo" que tem como significado as palavras "começo", "fonte" ou "origem". Algo que é muito importante para o entendimento da nossa cultura, linguagem, religiosidade e identidade. Conhecer o princípio das nossas origens é entender todo o processo da nossa luta, dos nossos direitos negados e as consequências opressivas geradas pela escravidão.

 

REGRAS e DATAS: - Inscrições abertas até 05/11/2025. - Vagas Limitadas (garanta já a sua!) - Até 3 laudas em A5 - Consulte no grupo oficial a taxa de inscrição (você recebe uma cópia e frete incluso). Venha participar! © Editora Contos Livres - 2025 Somos livres para realizar seus sonhos! Venha publicar seu livro conosco! Condições imperdíveis.

 

Contato: clarissedacosta81@gmail.com

Editora Contos Livres: contato@editoracontoslivres.com.br

 

 

sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Opera mundi: A reunião na rua L, de volta ao sexto campo orbital!!!

Opera mundi: A reunião na rua L, de volta ao sexto campo orbital!!!

 

''Reinvento-me, sou filha do vento,

Caminho por horizontes,

Nos quais deixo sempre um pouco de mim.

Filha do vento, errante, estrangeira,

Caminho por horizontes, sem fim..!''

Fabiane Braga Lima

 

            O satélite artificial, orbitava no seu próprio eixo e orbitava ao redor do planeta Terra. Em forma de rosca, ligado por uma estrutura interna e forma de X. Nomeado de Sexto campo orbital, a estação espacial compartilhada, tive este nome porque cinco estações foram projetadas anteriormente. Os primeiros projetos, davam conta de uma prisão de segurança máxima, orbitando o planeta Terra. Os altos custos da construção, o caráter desumano do projeto, as muitas inseguranças jurídicas, as instabilidades de todas as ordens, apontaram simulações e projeções, feitas por computadores e cálculos orgânicos. Feitos por especialistas de uma gama variada de áreas das ciências humanas e das ciências exatas. Os dados revelaram sempre os mesmos resultados, os custos altos dos projetos, em todos os sentidos, deixavam os benefícios irrisórios.   

Somente o sexto projeto, depois de longos e lentos debates, uma vez finalizado, foi posto em prática, a ideia era as grandes corporações, a sociedade organizada e de estados nações em uma cooperação inédita até então. Construir uma estação espacial compartilhada, um centro de pesquisas avançadas. Uma estação espacial compartilhada, de pesquisas e inovações, para superar os novos e grandes desafios, impostos pelos avanços tecnológicos e as mudanças climáticas. Em cooperação fraternal, soluções simples, para resolver problemas complexos, era o lema que embasou o sexto campo orbital.

            O som de uma esteira, em funcionamento, se misturou com sutis sons de gotejares. Os tanques robôs, iam e viam aos sabores de abafados gemidos de dores e lamúrias sussurrantes. Na completa escuridão, olores florais que se misturavam com o pútrido cheio de carne morta, uma lufada de sabores de óleo e de cobre, percorreram o ambiente.

            — Onde eu estou? Que eu estufando aqui? — O sussurro desesperado em meio a escuridão, não passou despercebido e do disciplinador. A máquina viva se aproximou do ser biomecânico, que estava preso em câmara buriladora de inexatidões. 

            — Ser biomecânico pronto para a terceira fase inicial educação emocional digital!! — Pronunciou o tanque robô.

            As fortes luzes se acenderam em abrupto, a cena opaca e confundiu o ser biomecânico preso a uma cápsula de cristal líquido.  

            — Torna as dores em prazeres tecnológicos e descobre novos seres biomecânicos! É a nossa função aqui ser biomecânico! — Disse o tanque robô na frente do ser biomecânico. As pinchas dos braços mecânicos abriram e um grunhido ecoou no vácuo cósmico sem fim. — Aqui testamos a resistência cerebral cibernética é testada até o limite de computadores quânticos!

            — Adoro trabalhar contigo, Boris, as tuas linhas de programação são arte pura! — Disse Cali, a engenheira mecatrônica!

            — Inspiro-me no teu trabalho elegante, minha querida colega de trabalho! — Respondeu o Boris o programador de computadores.

            Estavam no laboratório de desenvolvimento de mecatrônica, no setor dois, da estação Sexto campo orbital, o acampamento comumente chamado! Estavam no nicho de Boris, que estava desenvolvendo a programação que iria ser usada em braços mecânicos, peças que iriam realizar operações médicas simples e complexas. Os quatro setores, que desenvolviam trabalha em separado e complementares, iam do centro da estação espacial, se estendiam até um quarto dos quadrantes.

            — Quando iremos por estas em ação? — Perguntou Cali, que estava sentada ao lado de Boris, que terminava a programação.

            — Uma inteligência artificial irá comandar os teus belos braços, pois a experiência pode levar à morte. Serão três diretrizes, orgânica onde médicos e médicas irão operar os seus bebês, a distância ou na sala de cirurgia, a segunda é o profissional devidamente registrado dará as instruções a viva voz ou programar na distância. E a última e mais radical de todas será a inteligência artificial, que comandará o espetáculo — Respondeu Boris, enquanto digitava no computador quântico.

            — Muitos vieses meu querido, muitos perigos à vista! O que ocorrerá se estas máquinas pararem em mãos insanas? — Perguntou Cali, não escondendo as preocupações.    

            — Protocolos minha querida colega de trabalhos, vários e antes que me pergunte as tais três leis da robótica, são devaneios pueris de um otimista desvairado. E nem todo mundo terá acessos às nossas queridinhas que estamos desenvolvendo, seja pelo preço, seja por leis, normativas decretos e coisas que o valham. Aqui não suspendemos os juramentos que os bons doutores, doutoras e demais profissionais da saúde bem o fazem quando recebem os seus canudos. — Responde Boris, o programador de computadores.

            — Interessante, por isto que gosto de números e a boa e velha metalurgia! Pelo visto acabaste! — Disse Cali de forma triunfante.

            — Ainda não minha querida, colega de trabalho! Temos que ver como o burilador de inexatidões está tratando a inteligência artificial que comandará os teus braços mecatrônicos! — Disse o programador, tirando as mãos do teclado.

            Um robô doméstico, se aproximou dos dois cientistas, o som das esteiras triangulares, os ganidos mecânicos e digitais inundaram o laboratório. O dorso da peça baseada em um cubo, que imitava a assadura de um dorso humano, angustiava Boris e fascinava Cali, a cabeça em forma de um paralelepípedo. Os dois olhos frios esféricos vermelhos sangue giraram. Segurava um pequeno disco rígido externo, com as duas mãos em pinchas.

            — Em um extermínio científico! Ser sintético uma tortura psicológica que mata lentamente! — Disse o tanque robô, diante de uma capsula de cristal líquido.

            Duas finas hastes de metal, saíram da base do robô! Se conectando ao ser biomecânico encapsulado, que queria gritar, mas pode porque não tinha boca, dos cotocos dos braços e pernas surgiram os membros faltantes. Umas infestações de gafanhotos sintéticos, a nuvem dos insetos empesteou a cápsula, comia a carne sintética, do ser biomecânico, a cada naco de carne os insetos eram absorvidos pelo ser biomecânico. Boca, nariz, dentes, pelos, genitais, orelhas, foram surgindo.     

 

Fragmento do livro: Sono paradoxal, texto de Samuel da Costa, poeta, novelista e contista em Itajaí, Santa Catarina.

Arte digital de Clarisse Costa, designer gráfico, poetisa, novelista e contista em Biguaçu, Santa Catarina.

 

Manuscritos recusados

Oito Meses!

🤔 Oito meses! Nesses oito meses  Houve muita emoção  Te amo oito vezes  Rainha do meu coração. Descobrimos um ao outro  Tanta e...