Sou idoso, sozinho
pobre e ocioso
nem o meu nome, sei.
Será que eu nasci?
Pareço tão velho!
Sou órfão, desde que
aqui cheguei.
Se precisei de uma mãe
nem mesmo eu sei.
Preciso de alguém
que me olhe,
quando passe...
imagino alguém
que me abrace.
Acho que faz tempo
que não converso
nem acho graça...
não sei se ainda sei usar as palavras,
preciso de alguém
que me abrace na praça.
Alguém que fale comigo
e que também seja amigo.
Eu sou mendigo, mas sou do bem, sou aquele que em Nome do Pai, abençoa as pessoas,
quando por aqui passam.
Tânia Moura
Dir. autorais protegidos Lei n°9.610/98
🎩OsPoetasDoTempo👠
Foto retirada do google
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