Os poetas mesmo que não pareçam, sempre trazem poesia guardada na alma, mágoas, tristezas tolas, paetês, alegrias, colar de pérolas, que esboçam eterna dança entre o eu e o desconhecido, renovando-se a cada genuíno encontro, batendo asas borboletas a gorjeios sabiás que observam sobre a figueira, translúcidas asas ao vento, coloridos movimentos formam sinuosos arcos celeste nos ares, enquanto ao solo alguns escondem rostos na máscara que oprime sorrisos que interiorizam...
ao aroma do ipê e jasmim, alguma ansiedade me feriu quando sem querer, tal alma meu olhar invadiu e disse assim... contudo, percebidos são os olhares distintos que rebrilham e dizem muito, em repentino palpitar retribuo aquela estranha graça em cego e breve instante.
Tânia Moura
@tanyscmoura.
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