Tão pequeno
Silencioso
Muitas vezes
Até surrado
És meu velho
Companheiro
Sempre sempre
Do meu lado
Tu alimentas
Os meus sonhos
Dando vida
Aos amanheceres
Aconchega
Os anseios
A esperar
Os entardeceres
Silencioso
A espera
Que te abrace
E te sorva
Quantos tu ja alimentou?
Quantas mãos te segurou?
Não respondes
És o companheiro amigo
Livro novo, velho meu
Dou-te vida
Manusear folhas do teu eu!
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