Sinto dores solitárias
que moram dentro da alma
são feridas mal curadas
que o corpo ja não liga
só a alma sente dores
sofre solitariamente
vê com o passar do tempo
o germinar das suas sementes
alimentada pelo sangrar
Se acostumou com as dores
o sorriso é cansado
pouco importa se ao lado
ouve risos, alegrias
ela ri, das fantasias
pois a alma já a muito
não importa, está vazia
Como doi as dores da vida
Fendas, sulcos cravejados
de esperança que um dia
se curada pode andar nessa estrada
peito aberto...a se mostrar
Tantas dores...Tantos momentos sofridos
enjaulados...Ouço gritos.
só na alma vai ficar
Se você não se importar
vou abrir a porta do peito
Vou deixar a dor voar!
Marilene Alagia
BAGÉ RS
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