Nesta era tão moderna
A juventude externa
Uma nova ambição,
Fazer do Ano da Juventude
Mudar até de atitude
Fazendo revolução.
Chegou a hora e a vez
Se não é tarde, talvez
De dizer toda verdade.
O jovem está inconsciente
Joguete de tanta gente...
Esperança da Sociedade.
Se o próprio jovem não fala
Se ele mesmo não se escala
Fica sempre na reserva,
Porque o mundo capitalista
Ele é muito egoísta
Só poucos que ele preserva.
Por isso que chegou a hora
Do jovem ir campo a fora
E dizer que é capaz...
Brigar com unhas e dentes
Buscar o fogo incandescente
Mas sempre em busca da Paz.
O jovem em sua inocência
É contra a violência
Quer ter voz que tanta espera...
Não quer somente ser lembrado
Quando somente é chamado
Para defender a Pátria em uma guerra.
Ser herói morto...que importa?
Num jazigo com alma morta
Não adianta lutar.
Queremos que a nossa luta
Tenha firmeza e conduta
Para podermos continuar.
O nosso grito se espalha
Como o fogo queima a palha...
Mas não podemos parar
Nós somos jovens conscientes
E também inteligentes
E não podemos calar.
Invadem a nossa mente
Bloqueando o ego consciente
Não deixando o jovem criar.
São os deuses manipulados
Pelos grandes manejados
Para o jovem não pensar.
Neste ano de mudança
Não queremos entrar na dança
Dos que comandam o hemisfério.
O nosso grito é novo
Nós também somos o povo
E não queremos mais mistério.
Nós temos capacidade,
Nós....do interior e cidade
Juntos nós vamos rogar...
Que no ANO DA JUVENTUDE
Teremos muita saúde
E sempre vamos lutar.
Parobé/RS, 12 de agosto de 2021
Dia Nacional da Juventude, relembrando 1984, quando escrevi esse poema pelo Ano Internacional da Juventude.
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