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segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Duas lágrimas, duas vidas e dois sorrisos


Duas lágrimas, duas vidas e dois sorrisos

 

Ontem eu fiz uma faxina dentro de mim...

 Eu preciso mudar, ter amor-próprio...

E me respeitar e crescer

Fabiane Braga Lima

O que nos aguardará o amanhã?

E o que há de vir?

No depois do amanhã?

O que há de porvir?

***

Recorda sacrossanto amor meu

Neste dia surreal

E nesta hora inexata

Neste tempo atemporal

Marcada pela clepsidra irreal

Recordo-te que aqui jazeu

A vasta infinda solitude

Dos estros meus

O meu estribilho que andava sozinho

Aqui morreu

***

A minha eviterna alma

Aqui não adia

Pois hoje é dia

De confessar diante do sacrário

Eu amo você

***

As nossas breves vidas

Aqui não adiam

***

Os nossos cósmicos medos

As nossas ilusórias alegrias

As nossas sintécticas quimeras

As nossas bocas famintas

Aqui não adiam

***

São duas doridas negras lágrimas,

São duas celestes vidas

E dois ebúrneos sorrisos

Em eternas agonias

Em eviternas alegrias

Samuel da Costa

                                                                                         

 

 

A mais bela de todas as poesias tuas

 

Minha escrita sem nexo algum,

Hoje grita bem alto

Há uma certa repetição de palavras

Poemas incoerentes, sem lucidez...

Palavras aglomeradas, infindas rimas.

***

Ausculto o teu sibilino coração 

E te convido para adentrares

No meu nevoento vergel encantado

***

Leio um livro qualquer, talvez tenha inspiração

Mas, a saudade me faz companhia

***

Sempre presentes as tuas

Belas-letras sintécticas 

Sempre ausentes as minhas

Belas-letras mortas

***

Sempre presente, me faz melancólica

Onde tu se escondeu... !? Não te vejo!

***

Ousamos ouvir maviosas

E tranquilas citaras

Ebúrnea poetisa minha 

*** 

Leal e afável. De repente, me deixou

Palavras belas, tua essência incógnita 

Formoso, não sei!  Vasto de encanto...

Tento decifra, não consigo, não te ouço

Preciso recomeçar, viver. Largo tua mão!

Cativou-me, seremos a mais bela poesia...

***

Serena e tranquila

Formosa e benfazeja

Despida de todos os milenares pudores

Quero-te enclausurada no alvor rubro 

A tarde... ao final do dia 

Escrita no estribilho meu 

Fabiane Braga Lima e Samuel da Costa

Do livro Duas lágrimas, duas vidas e dois sorrisos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Serenar   

Foram nos teus olhos

Que eu vi

Uma primavera prestes a florescer.

Flores com a sutileza

De um amor sem fim,

Que abraça e resguarda

A beleza de ser verdadeiro.

Clarisse da Costa

 

 

 

Fechei os olhos para não ver o tempo

A chuva caia lá fora tão fina e fria, se esvai

Tudo parecia melancólico

Tudo parecia vazio

***

Fecho os meus olhos cansados

Para te ver

Para te desvendar por inteiro

Para descobrir todos os teus seculares

Segredos abissais bem resguardados  

***

Notei! Estava sozinha, sem companhia.

Fadigada, adormeci, cansaço excessivo...

Tudo parecia melancólico,

Tudo parecia tão vazio

***

Abro bem os meus olhos fatigados

Mas não quero te ver em prantos

Sozinha na beira do negro pelágio

***

Em prantos, procurei por algum amigo

Que pudesse me aceitar, sem resignar

Repugnante! Mas na vida só há mentiras.

***

Um dia vou te encontrar

Por mais longe que estejas

Por mais abstrata que sejas

***

Madrugada calada! Faz-se bela e amena

Nada se faz melancólico, tudo é sereno!

E, assim são os dias em uma eterna reflexão.

Buscando detalhes, paixões e inspirações....

Entrego-me as emoções, resplandeço de vida

Viver é cuidar da alma e recomeçar sempre!

***

Um dia criarei sintécticas asas

Em um ruflar de par em par

E em um sibilino voo

E vou te encontrar

Por mais longínqua que estejas

Por mais abstrata que sejas

Fabiane Braga Lima e Samuel da Costa

 

Fabiane Braga Lima é poetisa em Rio claro S.P

Contato: bragalimafabiane@gmail.com

Samuel da Costa é poeta em Itajaí SC

Contato: samueldeitajai@yahoo.com.br

 



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