Duas lágrimas, duas vidas e dois sorrisos
Ontem eu fiz uma faxina dentro de mim...
Eu preciso mudar, ter amor-próprio...
E me respeitar e crescer
Fabiane Braga Lima
O que nos aguardará o amanhã?
E o que há de vir?
No depois do amanhã?
O que há de porvir?
***
Recorda sacrossanto amor meu
Neste dia surreal
E nesta hora inexata
Neste tempo atemporal
Marcada pela clepsidra irreal
Recordo-te que aqui jazeu
A vasta infinda solitude
Dos estros meus
O meu estribilho que andava sozinho
Aqui morreu
***
A minha eviterna alma
Aqui não adia
Pois hoje é dia
De confessar diante do sacrário
Eu amo você
***
As nossas breves vidas
Aqui não adiam
***
Os nossos cósmicos medos
As nossas ilusórias alegrias
As nossas sintécticas quimeras
As nossas bocas famintas
Aqui não adiam
***
São duas doridas negras lágrimas,
São duas celestes vidas
E dois ebúrneos sorrisos
Em eternas agonias
Em eviternas alegrias
Samuel da Costa
A mais bela de todas as poesias tuas
Minha escrita sem nexo algum,
Hoje grita bem alto
Há uma certa repetição de palavras
Poemas incoerentes, sem lucidez...
Palavras aglomeradas, infindas rimas.
***
Ausculto o teu sibilino coração
E te convido para adentrares
No meu nevoento vergel encantado
***
Leio um livro qualquer, talvez tenha inspiração
Mas, a saudade me faz companhia
***
Sempre presentes as tuas
Belas-letras sintécticas
Sempre ausentes as minhas
Belas-letras mortas
***
Sempre presente, me faz melancólica
Onde tu se escondeu... !? Não te vejo!
***
Ousamos ouvir maviosas
E tranquilas citaras
Ebúrnea poetisa minha
***
Leal e afável. De repente, me deixou
Palavras belas, tua essência incógnita
Formoso, não sei! Vasto de encanto...
Tento decifra, não consigo, não te ouço
Preciso recomeçar, viver. Largo tua mão!
Cativou-me, seremos a mais bela poesia...
***
Serena e tranquila
Formosa e benfazeja
Despida de todos os milenares pudores
Quero-te enclausurada no alvor rubro
A tarde... ao final do dia
Escrita no estribilho meu
Fabiane Braga Lima e Samuel da Costa
Do livro Duas lágrimas, duas vidas e dois sorrisos
Serenar
Foram nos teus olhos
Que eu vi
Uma primavera prestes a florescer.
Flores com a sutileza
De um amor sem fim,
Que abraça e resguarda
A beleza de ser verdadeiro.
Clarisse da Costa
Fechei os olhos para não ver o tempo
A chuva caia lá fora tão fina e fria, se esvai
Tudo parecia melancólico
Tudo parecia vazio
***
Fecho os meus olhos cansados
Para te ver
Para te desvendar por inteiro
Para descobrir todos os teus seculares
Segredos abissais bem resguardados
***
Notei! Estava sozinha, sem companhia.
Fadigada, adormeci, cansaço excessivo...
Tudo parecia melancólico,
Tudo parecia tão vazio
***
Abro bem os meus olhos fatigados
Mas não quero te ver em prantos
Sozinha na beira do negro pelágio
***
Em prantos, procurei por algum amigo
Que pudesse me aceitar, sem resignar
Repugnante! Mas na vida só há mentiras.
***
Um dia vou te encontrar
Por mais longe que estejas
Por mais abstrata que sejas
***
Madrugada calada! Faz-se bela e amena
Nada se faz melancólico, tudo é sereno!
E, assim são os dias em uma eterna reflexão.
Buscando detalhes, paixões e inspirações....
Entrego-me as emoções, resplandeço de vida
Viver é cuidar da alma e recomeçar sempre!
***
Um dia criarei sintécticas asas
Em um ruflar de par em par
E em um sibilino voo
E vou te encontrar
Por mais longínqua que estejas
Por mais abstrata que sejas
Fabiane Braga Lima e Samuel da Costa
Fabiane Braga Lima é poetisa em Rio claro S.P
Contato: bragalimafabiane@gmail.com
Samuel da Costa é poeta em Itajaí SC
Contato: samueldeitajai@yahoo.com.br
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