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sábado, 4 de setembro de 2021

DE ONDE VENHO!



De onde venho
Talvez não entenderias
Nem mesmo compreenderias
Pelo olhar que hoje tenho

Foi adquirido com tempo
Entre tempestades e bonanças
Quando a jovem criança
Começou seu despertar

Entre andar, e ajoelhar
Fez sua estrada rotineira
Arrastando suas dores
Num sangrar tão costumeiro
Que diria que morria
Por dentro e ninguém via
Porque seu rosto sorria

O tempo esse senhor que aniquila
Pois curou minhas feridas
Transformou magoas e dores
Em sorrisos de alma florida.

Marilene Alagia

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