Da Beneficência Portuguesa a museu
Lá está ele
No coração da cidade!
Quem passa pela Rua Emílio Guilain,
Depara-se com a beleza de um belo
E histórico prédio.
Espetacular!
Magistral!
E sobretudo atemporal.
Longas escadarias
Que já serviram de palco a espetáculos inesquecíveis
Agora direcionam aqueles que chegam
Ao interior sagrado de Dom Diogo,
Que abriga a memória de um tempo.
Obras, móveis, utensílios,
Fotografias e jornais.
É uma coleção imensa e intensa
Que faz o mapa do passado
Renascer com calma na alma.
E a Bagé de antigamente
Toma conta de todas as gentes
De todas as querências.
Do Oiapoque ao Chuí
Parece que se ouve, novamente,
Os sinos das primeiras missas,
As vozes dos primeiros índios,
O grito dos primeiros imortais.
Tarcísio Taborda parece que aparece na porta
E também Monsenhor Hipólito
Como se vivêssemos um momento insólito.
E de repente as sombras se alongam
E são as únicas testemunhas
Da ressurreição que acontece:
Ele – o passado – não está morto!
Ele vive e viverá
Para sempre
No coração valente de Dom Diogo
Nosso guardião permanente.
Poema: Lúcia Oliveira
Fotografia: Internet jornal Minuano
Nenhum comentário:
Postar um comentário