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domingo, 22 de agosto de 2021

Eco


O eco irrompe barrreiras de cárcere e liberdade.
Nas trevas ,ecoa iluminando seu som intenso.
escandaliza a noite inusitada...
forma eco, o meu grito ao vento,
do simples gemido ou breve movimento,o eco,  um oprimido, uma clareira, parece que não cessa... essa... essa...
de repente, onde está o precioso sentido...
tido... ido... ido?
Fico, sigo, ou parto sozinho no segmento em silêncio?
O riso contido aperta a boca, o grito firma nó na garganta
lábios se abrem tremidos
formando um eco do grito indefinido.
Ao vento escalando rotas em alarido, com sofrido gemido que vem de dentro...
do eco, refaz-se a alma contendo o pranto.
Quem sabe se de repente, soltar-se há o último grito?!
Ecoando assim, o eco... eco... eco... eco.
Misteriosa ecolia rítmica que sobrepõe ao pranto,
Nos obscuros dias sem alegria que trazem riquíssimos dias de encanto.

Tânia Tâny's Moura.
Dir. do autor protegidos Lei n*9.610/98

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