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terça-feira, 14 de junho de 2022

Vita Non Prohibere

Vita Non Prohibere
RENAN M. CARVALHO

Rebus sic stantibus, nada há de permutar.
Nesse mundo, todo mórbus; jamais há de cessar.
Fiat lux!
Lux facta est! Da escuridão, libertar!

O choque de duas rochas.
O estrondo do raio.
Chacoalhante debocha,
Nos frios idos de maio.

E da forja, brotos dos campos,
Marcham soldados e pirilampos.
Andam cansados os artífices;
Cantam de costas os pontífices.

E na odisseia do mundo perdido,
Esquecido, desconhecido...
Rasgam os mares as proas;
Assistem inertes as coroas.

O gotejar incessante;
Das secas não obstante;
O futuro não há de parar;
O progresso não há de pesar.

Rumo a rumos nunca antes tomados;
Rumo ao que há depois dos horizontes contornados;
Rumo às estrelas, rumo ao pensar;
Rumo a essas nuvens que não param de passar.
Alea jacta est


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