Quem te ensinou a odiar,
A cor escura da pele,
O negro lindo dos teus olhos,
Os cabelos encaracolados,
Um corpo esbelto, bronzeado,
Tanta vezes cobiçado, em silêncio,
Almejando a tua cor?
Quem te disse,
Que um sorriso por ser teu,
É menos bonito que o meu?
Quem te disse,
Que por seres diferente,
És menos inteligente?
Quem te disse, tudo isso,
Tem consciência que mente!
A morte não é complacente,
Nem pr'a negro, nem pr'a branco,
Nem pr'a pobre, nem pr'a rico
Nem pr'a gênios ou poderosos,
E sem qualquer altercação,
Simplesmente te transporta
Para outra dimensão.
O glorioso e o infame,
Se desvanece naquele instante,
E a cor da tua pele,
Para ela, é irrelevante!
Põe somente na tua mente,
Na essência do Amor,
A alma não é de COR!
"Todos diferentes, todos iguais"
Almas diferentes, mentes díspares.
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