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terça-feira, 7 de setembro de 2021

Cicatrizes


Do mais profundo corte, 
em aberta ferida,
brota profunda loucura,
que nem a melhor sutura,
estanca a força da amargura.

Do mais profundo corte,
abre-se a terra ferida.
Cicatriz que brota indiferente,
ao corte que é alimento para muita gente.

Do mais profundo corte,
abrem-se caminhos,
que se curam, 
se o amor estiver presente.

Mesmo o mais grave ferimento,
não aguenta ver sentimento.
Vão-se os ferimentos!!
Abriremos espaço aquela que é a medicação dos enfermos da Alma.

Que não teme o sangue e conhece todos corte e todas nossas cicatrizes.

Neste profundo corte
Há quem do sangue corre.
Porém, o amor mesmo ferido,,
com verdadeiro sentimento,
sai correndo, esbaforido.

Não existe ferimento que suporte a sutura do toque do Amor

Nas páginas em branco da Alma, em transformação,
não é o coração que se rasga,
é o Poema que se abre em oração.

Peça perdão, que é chuva cristalina que molha a terra,
fazendo rebrotarem os frutos do amor.
 
Rafael Machado Kluwe

En español - Para uds hermanos Matías Romero y Roberto Quezada ,
respectivamente Presidente y Delegado Internacional del gran Instituto Latino de la Música y demás Artes.

Cicatrices

Desde el corte más profundo
herida abierta,
brota una profunda locura,
como la mejor sutura,
detiene la fuerza de la amargura.

Desde el corte más profundo
la tierra herida se abre.
Cicatriz que brota indiferencia,
al corte que es comida para mucha gente.

Desde el corte más profundo
se abren caminos,
que curan,
si el amor está presente.

Incluso la herida más grave,
No soporta ver el sentimiento.
¡¡Las heridas se han ido !!
Daremos lugar a lo que es la medicación de los pacientes del Alma.

Quien no le teme a la sangre y conoce todos los cortes y todas nuestras cicatrices.

En este corte profundo
Hay quienes huyen de la sangre.
Sin embargo, el amor mismo duele,
con el sentimiento,
él huye, sin aliento.

No hay herida que sostenga la sutura del toque de Amor

En las páginas en blanco de Alma, en transformación,
no es el corazón el que se desgarra,
es el poema que se abre en oración.

Pide perdón, que es lluvia cristalina que moja la tierra.
Tierra que producirá los frutos del amor.

Música vídeo: Rasura
Oswaldo Montenegro

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