O curso do rio iluminado
pela lua tão alva que enfeita o céu,
o rio parece um jardim, flores deslumbrantes a flutuar...
eu sorrindo perfumada como as rosas
a desejar apenas a felicidade.
Já andei por tantos jardins na terra
e ainda não tinha visto sobre as águas
um flutuante jardim, assim.
As flores enfeitam o rio e desordenam
o meu pensar, deixando em desalento
o meu coração.
O cheiro da vitória num momento, o cheiro da sua alma trazido pelo vento, não senti, antes que os meus olhos percebessem,
a flor que flutuava, e quase percebi o passado destino...
pela vitória-régia, não cometi um desatino.
Os meus olhos são somente dois solitários
espelhos da alma, acostumados apenas a verem rosas, jasmim e alecrim.
Por isso, vislumbraram assim...
Tânia Moura.
Dir. protegidos autor:
Lei n.9.610/98
*Os Poetas do Tempo*.
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