Na ampulheta de Clio fico a te contemplar
Primeira Prenda da Fronteira
O povo te fez Rainha
És feminina e jovem anciã
Viste a hostilidade das Coroas a te disputar
O indígena pampeano não nasceu para a escravidão
O Exército Pacificador de Dom Diogo montou acampamento
Aqui o adoecido recebe tratamento
Minuano nos impulsiona
Até onde posso chegar?!
Raízes de um povo se fixam nesta terra
No requinte do suntuoso palacete
No humilde rancho barreado
O sonho do teu filho é acalentado
Bagé, lugar de fé
Na Catedral onde repousa o tribuno atemporal
Há rosário e devoção a São Sebastião
Aqui a religiosidade é respeitada
Ouço Santa, a benzedeira, fazer oração
Nosso arroio segue perene seu percurso
O trem partiu da estação
Ponte Alta
Ponte Seca
Paredão conduz as águas até o moinho
É preciso farinha para o pão
Destemido
Envaidecido é o filho deste torrão
Aurora branqueada pela geada é dia de Ba-Gua
Estrela Dalva alvirrubra
Pedra Moura jaldenegra
Tupã
Tupãzinho
Branco
Irmãos Calvet
Qual deles vestiu a camisa canarinho?
Bagé, se de ti me afasto meus instintos mostram o caminho!
Parabéns, minha cidade, pelos 210 anos.
Fátima Fabiana
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